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Joaquim Pereira da Silva: Uma Vida, um exemplo.

  • onordestino
  • há 4 dias
  • 3 min de leitura

Antônio Joaquim Pereira da Silva
Antônio Joaquim Pereira da Silva

Antônio Joaquim Pereira da Silva foi o quinto ocupante da Cadeira 18, da Academia Brasileira de Letras, eleito em 23 de novembro de 1933.

Pereira da Silva era jornalista e poeta, nasceu em Araruna, Serra da Borborema, PB, em 9 de novembro de 1876.


Começou sua carreira como crítico literário nos jornais A Cidade do Rio (de José do Patrocínio, onde usou o pseudônimo J. D’Além), Gazeta de Notícias, Época e Jornal do Comércio. Participou do grupo simbolista que publicou a revista Rosa-Cruz, que tinha à frente Félix Pacheco, Saturnino de Meireles, Paulo Araújo e Castro Meneses. Tornou-se um destacado poeta do movimento, de 1903 a 1905.


Aos 14 anos, foi matriculado no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro e começou a trabalhar na Estrada de Ferro Central do Brasil. Fez os preparatórios na Escola Militar.

Começou a interessar-se pelos estudos literários. Em 1897, foi preso em função de movimento revolucionário entre os alunos. Foi implicado e, preso incomunicável, levado para o 13º Batalhão de Cavalaria, no Paraná. Em Curitiba, conheceu escritores e poetas, entre os quais Dario Veloso, que muito o influenciou. Depois da prisão, em 1900, desligou-se do Exército. Voltando ao Rio de Janeiro, passou a trabalhar como funcionário postal e cursou a Faculdade de Direito.


Casou-se, no Rio, com a filha de Rocha Pombo. Foi nomeado logo depois de bacharelar-se em Direito. Foi promotor público no Paraná. É patrono da Cadeira 34 da Academia Paraibana de Letras e ocupou a Cadeira 18 da Academia Brasileira de Letras.


Em Curitiba, escreveu Solitudes, seu segundo livro, que mereceu aceitação pública. Abandonado pela mulher e com um filho, Hélio, aos seus cuidados, eis o quadro da sua vida que irá se refletir na sua poesia, com temas como a solidão, a dor, a morte, a tristeza.


Pereira da Silva foi o primeiro paraibano e o primeiro negro na Academia Brasileira de Letras. Suas obras literárias foram: Voe Solis, Solitudes, Beatitudes, Holocausto, O Pó das Sandálias, Senhora da Melancolia e Alta Noite. Araruna, sua terra natal, construiu um centro cultural em homenagem a ele.


Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 11 de janeiro de 1944.



DEPOIMENTO DE GARCIA DUARTE DA RÁDIO TUPI



Comunicador Garcia Duarte
Comunicador Garcia Duarte

Falar do Jorge Pereira, neto do grande acadêmico paraibano, Pereira da Silva, nosso querido Jorginho, é muito fácil e ao mesmo tempo complexo. Tenho a honra de ter um quadro em meu programa, intitulado: No "cantinho do Jorginho", uma sugestão do nosso diretor artístico, Marcos de Diácomo.


O meu programa se chama, "Na Companhia do Garcia" e vai ao ar, na Rádio Tupi, 96,5, FM, de 2 às 4 h. Eu, até brinco com ele, que é a alavanca de maior audiência do meu programa. É impressionante como as pessoas comentam nas ruas, sobre o nosso bate papo, mesmo sem saber sobre o que a gente vai falar, porque normalmente acaba virando polêmica na qual eu falo uma coisa e ele não concorda; eu insisto e as vezes, ele até briga comigo, mas tudo é natural. É só naquele momento; passou aquilo, aí acabou o bate boca: aí segue a vida normal.

Marly Calixto e Jorginho Pereira,
Marly Calixto e Jorginho Pereira,

Jorginho tem 51 anos de Rádio Tupi. É uma lenda viva do Rádio; um produtor competentíssimo, um grande amigo, um excelente pai de família e um profissional exemplar.

Muito me orgulha fazer parte de sua amizade e também ter o privilégio de poder trabalhar com ele.

1 Comment


INVESTIGADOR SAMUEL MARCELLO
INVESTIGADOR SAMUEL MARCELLO
há 15 minutos

Jorge Pereira tem sido um excelente loccutor digno de louvor que é a pedra fundamental do programa patrulha da cidade ,As tardes de 2º a sabado tem sido de felicidade,sabe que ele é neto do saudadoso Antônio Joaquim Pereira da Silva que ocupou a Cadeira 18, da Academia Brasileira de Letras me responde o porque ele es esforça para manter brilhar ,prezar a geração PEREIRA

Radialista Garcia duarte com sua presença da radio tupi em união com o mesmo faz uma soma digna de aplausos Marly Calixto como escritora dessa otima biografia fecha com excelente materia ,ninguem melhor doque ela para entra em uma esfera complexa de um homem que construiu historias de exemplo deixando o legado nas mãos de locutor jorge…

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